quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

14600

Fitei a passagem do tempo com o sorriso da alma e a companhia daqueles que me abrigaram sem o medo do desapontamento. Podia estar ali, no meio da paisagem eléctrica, descalço, despido de humanidade e o céu a desabar. Mas quis ficar para trás, deixar-me estar no meu sorriso de criança que sabe rir disparatadamente, sem propósito, sem alcance. Se me procuro destapo o inferno, se me abandono encontro-me numa doce prece.

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