sexta-feira, 7 de maio de 2010

Fantasma

O meu olhar abate-me, regurgita sobre as formas. Importa pois sentir-me atingido por luzes ténues e nelas reproduzir a cor e sua ausência, permanecer imóvel nos bastidores e sobrevoar o invisível, deixar-me tocar por um fantasma e realizar o inesperado, substituir os símbolos, descontruir renegando os padrões, submergir até ao encontro da minha estética, porventura destroçando as fronteiras do perfeito, dos arquétipos, e sinalizar na imperfeição a vitória de na improbabilidade poder atingir o belo.

1 comentário:

  1. Acho que está na hora de compilar todo o material fotografico e sobretudo escrito e pensares não só em partilhares connosco,como aliás já o fazes, mas publicar esse material.Escreves bem demais , fotografas cada vez melhor não deixes de partilhar esse teu sentir.
    bjs mana

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