quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Stop

Stop! Os segundos desciam por ali fora, cruzando o presente com um momento passado. No ar pardacento e enublado choviam os pedidos, moviam-se as bandejas, por debaixo delas os pés que roçavam um chão gasto ao som do compasso... tic tac, tic tac... uma dança, um tango com cafeína e aquela gente imune, imune ao tempo, imune ao som do compasso, imune à dança, imune ao meu olhar que sobrevoava as suas vidas anónimas. Stop! E lá estavam eles, revirados, costas com costas, numa ausência que sendo tão presente não se entende como passa desapercebida.

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