quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Ama
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
O que o dia deve à noite
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"o que o dia deve à noite",
Yasmina Khadra
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Só
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Stop
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Café Mexicana
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Milky Way
sábado, 5 de setembro de 2009
Hoje
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Still night, still light
Dedico este post à Rita, à sua vida, ao seu exemplo, ao seu amor genuino e à coragem de saber viver e lutar sem nunca desistir ou virar a cara... still night, still light!
sábado, 1 de agosto de 2009
Bloody Mary
Abraça-me no silêncio despojado de vestes,
Delicia-te nas gotas do meu amargo sangue,
Pequeno voraz.
Não digas nada,
Adoro-te no meu desejo e no entanto…
Esmagar-te-ia com tantas delicadezas e absurdas alucinações,
Pequeno voraz.
Sente!
Transpira no meu sangue quente,
Acolhe-o,
Sim, saboreia-o,
Pequeno voraz.
Ergue-te nestes momentos de viagem e depois…
Corre,
Foge desabrido e leva as memórias,
Limpa-te e guarda em ti esse sangue meu.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
A risco
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Abraço
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Lutar por...
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Dança Alkantara
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Osmose
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Projecto Alkantara
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Sexy...eu?
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Cosmos
segunda-feira, 22 de junho de 2009
I am aware of what you are & what you do
domingo, 21 de junho de 2009
Plantar
terça-feira, 16 de junho de 2009
Cristo
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passeio marítimo em Cascais
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Identidade
Há pouco tempo atrás perguntaram-me o que é que eu gosto mais na vida, e perguntaram-me assim: “mas o que é que realmente te fascina, o que te inspira, o que te faz correr atrás…?!”… nunca me tinham feito tal pergunta e eu nunca tinha pensado em tal resposta… e ao contrário do que esperaria de mim próprio, apercebi-me que a resposta não vinha aí de dentro a voar… Naquele silêncio em que fiquei, o mais que se ouviu foi uma contínua vocalização em branco: aaaahhhh… e a seguir chegou-me uma interrogação interna, um momento de aflição, uma não resposta… mais silêncio… até que me apercebi que procurava uma resposta que pudesse ser apresentada como certa… uma profissão, um talento, uma causa, uma vocação… mas… nada… e quando consegui dar-me uma pausa, recordo que sorri e com uma enorme confiança e tranquilidade disse: o que eu mais gosto na minha vida… é fácil… das pessoas!
Este post dedico-o aos muitos e bons amigos e em especial à Catarina, que sempre foi e será, para além de tudo, para além das circunstâncias do passado e do futuro, a minha melhor amiga. É bom poder dizê-lo... e partilha-lo!
terça-feira, 9 de junho de 2009
Túnel
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Verano Azul
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Mel
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Costa Vicentina
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Sangue
sábado, 30 de maio de 2009
Pegadas

Tu
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Agora

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Cavalo
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Viver no "Texas"
Umas outras tantas vezes interrogam-me sobre as principais diferenças. Há muitas, mas a que me assalta aqui, de repente, é o número de dias que podemos admirar um pôr de Sol ao longo do ano. Porventura não há imagem mais banal, de tão habituados estarem os nossos olhos, de tão acostumados estarmos a esvaziar o que nos é dado e tomamos como adquirido, e no entanto jamais deixará de ser bela.
Viver no "Texas", para alguém que vira as costas ao flirt da cidade, é um processo de aprendisagem. Não se esvazia nas palavras. Ter o privilégio de poder optar, como eu tive, ensina-nos que cada espaço tem um sentir próprio, uma medida, uma razão que o conduz... não há mal nem bem... há sobretudo a cor do nosso olhar sobre aquela vida, sobre a nossa vida, e as razões que queremos ter para ali viver.
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junto a Porto Côvo,
Ribeira da Azenha
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Red
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Feira das Brunheiras
Um pastor na outra margem
Um olhar assim, capaz de destapar uma alma, deixa-nos despidos de palavras. Aconteceu-me. Cruzei-me com o pastor num dia de céu duvidoso, numa destas estradas recortadas do Alentejo a que muitos chamam perdido, mas que a mim me parece apenas escondido dos olhares mundanos. Tranquilo, sereno, discreto nos seus vales e curvas suaves, com uma paisagem linda e de lindas árvores, arbustos, flores de múltiplos tons e cores e cheiros e cheiros e cores e tons... e eu a passar de carro, brando, e ele ali, sentado junto à berma num ermo sombrio, sossegado. O carro seguia e os meus olhos permaneciam naquela imagem que se desprendia da paisagem. Travei, o carro e o tempo, para me juntar ao seu olhar cheio de um mundo denso que naquele momento se tornou meu.
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Relíquias
segunda-feira, 11 de maio de 2009
O Mundo a Cores

“Houve um tempo em que as pessoas costumavam pintar as coisas que podiam ser vistas na Terra, as coisas para onde gostavam de olhar e que gostariam de ter visto. Agora, tornamos aparente a realidade das coisas visíveis e, ao fazê-lo, expressamos a crença de que, em relação ao mundo como um todo, a parte visível é apenas um exemplo isolado e que outras verdades se encontram latentes na maioria das coisas.”
Paul Klee
A capacidade de admirar para além do que se nos apresenta como real faz-me questionar sobre as dimensões que nos rodeiam. É claro, é evidente, é visível... por si só estes factos bastam, dirá uma maioria... e no entanto amamos sem atingir o porquê e continuamente olhamos e olhamos e olhamos sem nos encontramos de verdade com o que está para lá do visível. Porventura sem sequer nos questionarmos. Porventura sem permitirmos uma brecha. Porventura assumindo uma certeza ausente de uma experiência que foi negada. Mas o mundo é felizmente um mundo a cores, com tantas como as incertezas que carregamos... e sentir isso na pele... vibrar quando somos arrebatados por um olhar que trespassa a finitude do corpo... é tudo!
... Há quem veja de olhos fechados... O senhor Nobre estava ali sentado num profundo silêncio, com o olhar virado para dentro e uma expressão ausente de considerações. Discreto, como o tempo que passa sem aviso. Os olhos cerrados davam a entender uma conversa interior. Estava ali, e aquele ali devia trazer consigo um sabor quente e tranquilo.
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Ferryboat,
Praia das Furnas
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Viagem
“No fim de contas, todo o movimento da vida humana é afectado pela forma e pela cor; tudo o que vemos, tocamos, pensamos e sentimos está a ele ligado, de modo que sempre que um artista pode usar estes elementos de maneira livre e criativa, ele pode exercer uma influência tremendamente poderosa na nossa vida.”
Ben Nicholson
António Alçada Baptista
“Nem sempre sou igual no que digo e escrevo.
Mudo, mas não mudo muito.
A cor das flores não é a mesma ao Sol
De que quando uma nuvem passa
Ou quando entra a noite
E as flores são cor da sombra.
Mas quem olha bem vê que são as mesmas flores.
Por isso quando pareço não concordar comigo,
Reparem bem para mim:
Se estava virado para a direita,
Voltei-me agora para a esquerda,
Mas sou sempre eu, assente sobre os meus pés –
O mesmo sempre, graças ao céu e à terra
E aos meus olhos e ouvidos atentos
E à minha clara simplicidade de alma…”
Alberto Caeiro
Quando poiso o meu olhar e leio com doçura a vida, sinto que o desafio da nossa Viagem passa por tudo isto, pela forma e pela cor, pela liberdade, pela liberdade criativa, pela procura de uma verdade que nunca saberemos ao certo se existe, por existirem entre nós demasiadas verdades, pelo assumir com coragem a verdade que é a nossa, pelo eu que não muda mas se transforma, pelos meus e teus ouvidos atentos, pelo passado, pelo presente e pelo futuro... pelo assumir com uma clara simplicidade a alma de um viajante.
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Meco,
Ponte de Vila Nova de Milfontes
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